A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Sabemos que grande parte das crianças e adolescentes na América Latina não é orientada para a correta utilização da internet, assim como para assistirem televisão sem qualquer tipo de supervisão.

Tecnologias fascinam os jovens e o celular conectado à internet é o grande campeão entre os atuais objetos de desejo. Jogos, comunicação, navegação e pesquisas são atrativos que são compartilhados como diversão e consumo através de sons, imagens, vídeos e textos.

Jovens navegam rapidamente, até aprofundam-se em temas que lhes interessam, mas procuram o que é mais fácil, mais rápido, de modo superficial. Desta maneira, acreditam que a qualquer momento podem acessar informações. Considerados de uma geração multisensorial, bastante concreta, os jovens são protagonistas da própria aprendizagem, mesmos desconcentrados de limitados conhecimentos.

A internet nos oferece o que é bom e o que é ruim. Muitas aberrações reais ou imaginárias são vistas, incluindo pornografias e a violência do mundo de maneira escancarada e de fácil acesso. Pais e educadores devem aprender a lidar com tecnologias para acompanhar e orientar tanto as crianças como os adolescentes, evitando envolvimentos em complicadas e vexatórias situações. Acompanhar, conversar, ensinar, são atitudes que educam e mostram a internet como um meio rico de possibilidades.

Escolas partem para o modelo 3.0, onde alunos terão tecnologias móveis para as informações, ajudando a encontrar o que está consolidado e organizar o que se encontra confuso e disperso. Faz-se, portanto, necessário o domínio de ferramentas de busca da informação e saber interpretar o que se escolhe, adaptando ao contexto pessoal e social e situando cada informação dentro de um universo de referências.

É um caminho sem volta!

(Reinaldo Simões)